Risco de lesões na coluna por mergulho em águas rasas aumenta no verão

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Com a chegada do verão e período de férias, o Hospital Ortopédico da AACD alerta sobre o risco de acidentes por mergulho em águas rasas, considerada a segunda maior causa de lesão na coluna nesta época do ano no Brasil. A diversão em piscinas, rios, lagos, praias e cachoeiras apresenta um potencial perigo para a saúde quando as condições da água não revelam a real profundidade do local ou por imprudência e ações que aumentam o risco.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Coluna (SBC), em outras épocas do ano este tipo de acidente ainda é a 4ª maior causa de lesão medular e cerca de 90% das vítimas são jovens com idade entre 10 e 30 anos. Além do risco de afogamento, os traumas variam de leves a graves e irreversíveis, desde contraturas musculares que podem cicatrizar com o tempo até traumatismo craniano, lesões medulares e fraturas de vértebras que causam tetraplegia e paraplegia.

Mesmo recorrendo à cirurgia para fixação ou estabilização da lesão, a maioria dos casos resulta em sequelas sem tratamento que reverta a situação. Nesses casos o paciente precisará passar por reabilitação e adequação à nova vida, com movimentos e sensações comprometidos ou até completamente perdidos.

Para evitar um acidente ao mergulhar, atitudes responsáveis e prevenção são formas de se manter seguro. As recomendações principais são: não mergulhar após ingerir bebida alcoólica ou outras substâncias que atrapalhem os reflexos, jamais mergulhar de cabeça ao pular de um lugar alto, não mergulhar em águas turvas ou desconhecidas, ao entrar na água sempre que possível estenda os braços ao lado da cabeça para protegê-la e não empurrar ou jogar outras pessoas para dentro da água.

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