Dr. Fabio Peluzo (CRM. 104833), médico ortopedista do Hospital Ortopédico da AACD, esclarece sobre o tema fixação de fraturas. Confira!

 

Corrigir um osso quebrado é um dos principais objetivos da fixação de fraturas, que pode ser realizada em dois tipos de procedimentos: fixação interna ou externa. Quem esclarece qual a indicação para cada caso é o Dr. Fabio Peluzo (CRM. 104833), ortopedista do Hospital Ortopédico AACD.

 

Na prática, uma das principais diferenças das duas formas de fixação é quando o caso está ou não configurado como urgência.

 

Dr. Peluzo descreve que o ideal para garantir a fixação de fraturas é, na maioria dos casos, a fixação interna. Entretanto, a fixação externa é um protocolo médico da urgência, que pode ser aplicada em fraturas expostas ou não, com o intuito de fixar a fratura imediatamente. Como resultado, evita danos maiores, como perda de sangue, politraumatismo, internação prolongada, lesão de partes moles, pacientes com trauma crânio encefálico associado, fraturas múltiplas e aquelas instáveis com grandes desvios.

 

Afinal, já no atendimento de urgência, o médico consegue avaliar se o paciente tem um membro fraturado. A partir daí, identifica a necessidade da fixação da fratura.

 

“A regeneração do osso fraturado é um processo automático, que inicia a partir da fratura. Portanto, fixar a fratura quanto antes é o mais indicado para não ter um desvio da fratura ou consolidação errada da fratura. Em outras palavras, para não consolidar o osso torto”, exemplifica o ortopedista.

 

Dependendo do estado nutricional do paciente, Dr. Peluzo calcula que a regeneração completa do osso leva em torno de um mês em meio, o equivalente a cerca de 6 ou 8 semanas.

 

Saiba como são os tipos de fixação de fraturas

Para ilustrar, o fixador externo é um dispositivo que junta os dois fragmentos da fratura do osso com uma espécie de metal, em cada ponta, e é afixado do lado de fora da pele, por isso, é classificado como “externo”, porque fica visível.

 

Em contrapartida, o fixador interno, como o próprio nome indica, é um dispositivo interno no qual o cirurgião pode utilizar placas, parafusos ou hastes para a correção das deformidades do esqueleto.

 

Assim, o ortopedista afirma que a fixação externa é “algo mais provisório”. Em síntese, indicada para pacientes politraumatizados, que passam pelo atendimento de urgência após um acidente, por exemplo.

 

Por outro lado, o fixador externo também pode ser indicado para pacientes com fraturas pequenas, em um só membro.

 

Nos últimos dias, o caso do ator Kayky Brito, vítima de um atropelamento no Rio de Janeiro, levantou discussões na Ortopedia. Desde então, profissionais intensificaram o diálogo sobre o tema fixação de fraturas. O Dr. Fabio Peluzo comentou sobre o procedimento em entrevista ao UOL Viva Bem, para ler a notícia completa, clique aqui.

 

Confira mais atualizações sobre o que acontece na AACD na aba Notícias.