AACD apresenta pôsteres inscritos na CONAHP 2021

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Projetos importantes realizados pela AACD foram enviados ao Congresso Nacional de Hospitais Privados (Conahp), evento referência no setor promovido pela Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp).

São ações inovadoras e sempre focadas em proporcionar a melhor experiência ao paciente da AACD. Conheça mais sobre os projetos:

1) PARTICIPAÇÃO DA COMISSÃO CONSULTIVA DE PACIENTES E FAMILIARES DURANTE A PANDEMIA.*

Autores: Andrea Matheus Basgal, Alessandra Fátima de Sousa, Daniella Lins Neves, Alice Rosa Ramos

A Comissão Consultiva de Pacientes e Familiares é um grupo formal que se reúne periodicamente para a colaboração ativa nas atividades da instituição como um canal adicional de voz do cliente, estreitando a comunicação entre pacientes, família e a organização. Durante o período da pandemia da COVID -19 houve a necessidade de reestruturar o modelo de reuniões presenciais e ampliar as discussões com a comissão para atender a velocidade de implementação de ações que a nova realidade impôs.

A partir de abril de 2020, as reuniões presenciais e bimestrais foram adaptadas à necessidade do distanciamento social, substituídas por reuniões online e comunicações por mensagens de WhatsApp e dessa forma 32 pessoas participaram das interações, incluindo pacientes, familiares e funcionários da organização.

A Comissão Consultiva de Pacientes e Familiares é uma estratégia organizacional que possibilita o engajamento do paciente e família nos alinhamentos de processos com foco na perspectiva do cliente. Diante do cenário da pandemia do coronavírus, esse canal de voz do paciente antes realizado em reuniões presenciais, poderia ter sido ameaçado pelas diretrizes de distanciamento social, não aglomeração e recomendações da população permanecer em casa. Através da tecnologia da informação foi possível garantir e ampliar as interações com a comissão, e gerar ações com maior agilidade durante a pandemia.

2) TELEATENDIMENTO EM REABILITAÇÃO AMBULATORIAL: UM DESAFIO PROMISSOR

Autor: Fabio Rodrigues Branco

As restrições impostas aos serviços de saúde devido à pandemia de COVID-19 trouxeram a necessidade de reconstruções e inovações aos processos, incluindo o atendimento ambulatorial, de forma a garantir continuidade do cuidado aos pacientes em reabilitação física.

Para tanto, apresentamos as estratégias utilizadas em nosso Centro de Reabilitação em 2020 e 2021. Trata-se de uma estrutura composta por 212 profissionais (fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos, pedagogos, musicoterapeuta, arteterapeutas e assistentes sociais), que antes da pandemia prestavam atendimento a 1682 pacientes por semana, realizando em média 18000 atendimentos por mês.

Este processo foi realizado em 2 fases: Elaboração e divulgação em redes sociais de vídeos contendo exercícios específicos e simples de serem executados em casa; e estruturação, construção, agendamento e execução do teleatendimento através de plataforma específica integrada.

Os vídeos divulgados em redes sociais atingiram 27.838 visualizações, gerando interação com os pacientes através de perguntas e respostas. Realizamos 7195 teleatendimentos de março de 2020 a julho de 2021, sendo 4125 consultas médicas e 3070 terapias em todos os setores de reabilitação, com indicador de satisfação dos pacientes NPS = 79. Nosso maior desafio foi a adaptação dos programas terapêuticos presenciais ao modelo de teleatendimento nas diversas áreas da reabilitação.

As estratégias e recursos utilizados garantiram continuidade do cuidado e plano educacional adequado dos pacientes em reabilitação, com segurança, bom índice de satisfação e resultados promissores para o futuro do atendimento ambulatorial, atingindo número significativo de pessoas beneficiadas.

3) CO-MANEJO CLÍNICO ORTOPÉDICO EM UNIDADE DE INTERNAÇÃO

Autores: Juliana de Angelo Moras

A medicina hospitalar não pode ser considerada apenas como uma equipe de apoio clinico, mas um grupo de assistência integral durante a permanência nosocomial. Classicamente, é composta por um grupo de médicos que assume o cuidado do paciente e a coordenação dos processos assistenciais com foco no paciente e na efetividade dos serviços. Esse modelo pode reduzir o tempo de internação dos pacientes em 12% segundo dados norte-americanos.

Compomos o corpo clinico de um hospital ortopédico no município de São Paulo com internações eletivas pra procedimentos cirúrgicos. Anteriormente, esperava-se que o bom cirurgião tivesse a capacidade de conduzir o paciente durante todo o perioperatório, porem devido à maior complexidade do sistema hospitalar, as parcerias clinico-cirurgião tornaram-se ferramentas altamente eficientes para bons desfechos. Adotávamos um modelo composto com hospitalistas porém havia postura reativa com relação a atendimento de intercorrências. Nesse contexto, foi criado o projeto co-manejo clinico / ortopédico de pacientes em um andar do hospital.

A população elencada para acompanhamento clinico foi de pacientes submetidos a correção escoliose neuromuscular e maiores de 60 anos com ao menos uma comorbidade que afetasse o risco cirúrgico. Já os pacientes pediátricos elencados para seguimento foram pacientes submetidos a correção de escoliose a reconstrução de quadril em pacientes com encefalopatia crônica não evolutiva.

Após a intervenção as reinternações de paciente com escoliose neuromuscular da população adulta que em 2020 perfaziam 50% passaram para 16,60% em 2021.

Na população pediátrica, a média de permanência de pacientes com escoliose cair de 11,2 dias para 9,83 dias. Quanto a escoliose neuromuscular, população de alta complexidade nesse perfil de pacientes caíram de 28,57% para 15,38% sendo quem nas escolioses de modo global, as reinternações tiveram redução de 13,33% para 6,77%.

Quando observado desfecho objetivo no cuidado (número de códigos amarelos nos três meses anteriores e posteriores a implementação do projeto) houve 4.9 vezes menos códigos amarelos abertos nessa unidade em comparação aos meses anteriores a implementação do co-manejo o que evidencia o co-manejo como ferramenta da prevenção de agravos.

4) TRANSFORMANDO A JORNADA DO PACIENTE

Autores: Lamis Nassib Majzoub, Lucas Leocadio

Em 2021, focamos nossa energia em ações que transformem a jornada do paciente, visando otimizar sua experiência em toda cadeia de cuidado, para que ele se sinta acolhido com um atendimento ágil, corte, empático com iniciativas que garantam o futuro da saúde com um olhar de sustentabilidade. Para isso acontecer, implantamos diversos projetos sendo eles: Gestão do Acesso – Cirurgias SUS e Terapias SUS e Terapias CR. Com o objetivo de garantir a gestão do acesso e reduzir o tempo de espera para atendimento na AACD seja para realização de cirurgias ou para realização de terapias no nosso Centro de Reabilitação, criamos em fevereiro de 2021 o projeto de acessos visando a agilidade e equidade na gestão desses pacientes que aguardam para iniciar o tratamento, Reduzimos a fila para iniciar as terapias em 69% e a fila de cirurgias em 24%. Check in antecipado Internação e a nova jornada de atendimento no CR. Em continuidade a gestão do acesso, implantamos o check in antecipado para pacientes com cirurgias agendadas, para que o paciente seja recebido e acompanhado diretamente até o leito sem necessidade de parar em uma recepção. E para os pacientes que realizam terapias em nosso Centro de Reabilitação, reduzimos seu tempo na recepção em 79%, de 38 minutos em média para 8 minutos, para que ele concentre sua energia no que importa realmente, que é o seu tratamento. Além disso, com essa ação reduzimos a impressão de 25.935 folhas.

Acesso aos resultados de exames no Site da AACD implantação dos resultados de exames realizados em nosso centro de diagnostico no site da AACD facilitando o acesso de nossos pacientes ao seus exames favorecendo uma melhor experiência aos nossos pacientes que em sua maioria possuem deficiência física e não necessitarão vir presencialmente retirar seus laudos. Projeto Paperless Implantação da assinatura eletrônica para a redução da impressão de papeis e criação de prontuário físico na Matriz e Unidades visando apoiar na sustentabilidade. Implantação reduzida no Centro de Reabilitação, Ambulatório, Centro Médico e Centro de Terapias, com essa ação, reduzimos em 37% a impressão do ambulatório, em 17% do Centro de Reabilitação, em 5% de Centro Médico e em 13% do Centro de Terapias.

5) AUTOMAÇÃO PROCESSOS FATURAMENTO CONTAS AMBULATORIAIS COM USO DE RPA

Autores: Victor Kaspar, Rodrigo Teixeira, Edson Yuji Murata, Junior Cesar Rodrigues Amaral

O RPA (Automação de processos robóticos) é uma tecnologia de automação de processos de negócios baseada em robôs de software com a possibilidade de uso de inteligência artificial. Aparece como uma inovação tecnológica para automatizar processos que antes só poderiam ser executados com a intervenção humana aumentando a produtividade das empresas, funcionários que se dedicavam a realização de tarefas repetitivas que foram automatizadas têm mais tempo para dedicar-se a outras atividades com maior valor agregado.

A partir de uma esteira de processos de negócios elegíveis a implantação de Robô de Automação (processos de negócio repetitivos) de mandou o tempo de um mês para ser implantado utilizando o método de entrevistas com os participantes do processo para levantamento de todo o processo, identificação e detalhamento de todas as etapas do processo, desenvolvimento do Robô, testes de usabilidade e resultado, homologação com os envolvidos e aplicação no ambiente de produção com acompanhamento dos resultados e eficácia.

Este método é aplicável a todos os desenvolvimentos e implantações de Robôs na Instituição.

A implantação desta tecnologia deve ser pautada em identificação de processos elegíveis para automação, estudo de viabilidade e retornos financeiros e operacionais, estabelecimento de modelo de esteiras de desenvolvimento e criação de indicadores para acompanhamento de performance e ganhos.

Observa-se com evidencias claras que a implantação de processo automatizados com RPA trazem significativos resultados totalmente evidenciáveis em ganhos operacionais, velocidade e qualidade das tarefas, tanto quanto a liberação de recursos humanos para atividades de maior valor agregado e de analises.

O uso da metodologia de desenvolvimento, entrevistas e analises também mostrou-se eficiente e eficaz, concluindo a implantação no prazo planejado e sem retrabalhos.

A implantação desta tecnologia deve ser pautada em identificação de processos elegíveis para automação, estudo de viabilidade e retornos financeiros e operacionais, estabelecimento de modelo de esteiras de desenvolvimento e criação de indicadores para acompanhamento de performance e ganhos.

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