Descobrir que estava grávida do Lucca foi uma surpresa, especialmente porque já tinha dois filhos, sendo um deles autista e que dependia bastante de mim. Precisei seguir sozinha com a gestação, que a princípio parecia normal.

Com apenas 20 semanas começaram as complicações. Descobri que estava com um hematoma subcoriônico (acúmulo de sangue entre o útero e o saco gestacional), tive uma forte hemorragia e precisei ser internada às pressas. Neste momento, soube que meu bebê corria risco de vida. Mas meu menino aguentou firme e sobreviveu!

Com 28 semanas, tive outra hemorragia e retornei ao hospital. E então veio outro diagnóstico: placenta prévia acreta (condição em que a placenta se implanta de forma anormal na parede do útero). Tive que fazer um parto de emergência, e na sequência entrei em coma. Quando acordei, recebi a notícia de que meu filho havia nascido com apenas 1,2 kg e precisaria continuar no hospital.

lucca recem nascida

Lucca nasceu com microcefalia e enfrentou muitos outros desafios: apneia, cardiopatia — tudo devido à prematuridade. Ele ficou 94 dias internado e, durante esse tempo, pegou Covid-19 e enfrentou várias outras infecções. O estado dele se tornou crítico. Em um momento de desespero entreguei meu filho em oração e pedi pela vida dele. Uma semana depois, Lucca recebeu alta. Foi um dos dias mais felizes da minha vida!

Aos quatro meses, suspeitaram de uma síndrome genética, a Síndrome de Digeorge. Ele tinha atraso de desenvolvimento, não fazia movimento algum, chorava muito e tinha dificuldade para comer. A síndrome que ele tem sofreu uma mutação rara, nunca vista antes. Era uma combinação de outras síndromes, e os médicos não conseguiam me dar uma perspectiva de como seria sua vida. Havia a possibilidade dele nunca conseguir sequer engatinhar. Era assustador não saber o que ele poderia ou não fazer.

Os médicos disseram que ele precisaria de terapia pelo resto da vida — e terapia de qualidade. Então insisti muito para que encaminhassem meu filho para a AACD. Eu conhecia o trabalho da Instituição desde pequena. Acompanhava o Teleton no SBT com a minha família, e sempre tive uma ligação muito forte com a Instituição. Em um mês, o Lucca já estava sendo atendido na AACD!

Quando vi todas as opções de terapia — aquática, psicologia, pedagogia, fonoaudiologia, fisioterapia e terapia ocupacional — fiquei emocionada. Era meu sonho ver o Lucca fazendo terapia aquática, mas eu não tinha condições de pagar. A AACD me proporcionou essa oportunidade de oferecer o melhor tratamento para o meu filho!

Em apenas quatro meses, os ganhos foram enormes. O Lucca não engatinhava e não segurava o pescoço, mas, de repente, ele já até conseguia dar tchau! Ele não aceitava toque, e a Terapia Sensorial ajudou muito nesse quesito. Ver o Lucca conseguindo tantos avanços tem sido as experiências mais lindas da minha vida!

Atualmente, o Lucca continua fazendo tratamento na AACD e já conquistou mais avanços. Começou a usar uma cadeira de rodas para assistência e já conseguiu dar seus primeiros passos. Sua alimentação melhorou bastante, e embora ainda não fale muito, a sua comunicação está muito melhor!

Na AACD, descobri que ele tem uma paralisia cerebral leve, e recentemente descobrimos que ele também tem autismo, e estamos juntos nessa jornada, lutando cada dia mais para oferecer mais qualidade de vida para ele

Nunca imaginei que teria um filho com deficiência e que seríamos pacientes da AACD. Sempre fui doadora da Instituição, e hoje sou parte dela. Sou muito grata por isso!

Descobrir que estava grávida do Lucca foi uma surpresa, especialmente porque já tinha dois filhos, sendo um deles autista e que dependia bastante de mim. Precisei seguir sozinha com a gestação, que a princípio parecia normal.

Com apenas 20 semanas começaram as complicações. Descobri que estava com um hematoma subcoriônico (acúmulo de sangue entre o útero e o saco gestacional), tive uma forte hemorragia e precisei ser internada às pressas. Neste momento, soube que meu bebê corria risco de vida. Mas meu menino aguentou firme e sobreviveu!

Com 28 semanas, tive outra hemorragia e retornei ao hospital. E então veio outro diagnóstico: placenta prévia acreta (condição em que a placenta se implanta de forma anormal na parede do útero). Tive que fazer um parto de emergência, e na sequência entrei em coma. Quando acordei, recebi a notícia de que meu filho havia nascido com apenas 1,2 kg e precisaria continuar no hospital.

lucca recem nascida

Lucca nasceu com microcefalia e enfrentou muitos outros desafios: apneia, cardiopatia — tudo devido à prematuridade. Ele ficou 94 dias internado e, durante esse tempo, pegou Covid-19 e enfrentou várias outras infecções. O estado dele se tornou crítico. Em um momento de desespero entreguei meu filho em oração e pedi pela vida dele. Uma semana depois, Lucca recebeu alta. Foi um dos dias mais felizes da minha vida!

Aos quatro meses, suspeitaram de uma síndrome genética, a Síndrome de Digeorge. Ele tinha atraso de desenvolvimento, não fazia movimento algum, chorava muito e tinha dificuldade para comer. A síndrome que ele tem sofreu uma mutação rara, nunca vista antes. Era uma combinação de outras síndromes, e os médicos não conseguiam me dar uma perspectiva de como seria sua vida. Havia a possibilidade dele nunca conseguir sequer engatinhar. Era assustador não saber o que ele poderia ou não fazer.

Os médicos disseram que ele precisaria de terapia pelo resto da vida — e terapia de qualidade. Então insisti muito para que encaminhassem meu filho para a AACD. Eu conhecia o trabalho da Instituição desde pequena. Acompanhava o Teleton no SBT com a minha família, e sempre tive uma ligação muito forte com a Instituição. Em um mês, o Lucca já estava sendo atendido na AACD!

Quando vi todas as opções de terapia — aquática, psicologia, pedagogia, fonoaudiologia, fisioterapia e terapia ocupacional — fiquei emocionada. Era meu sonho ver o Lucca fazendo terapia aquática, mas eu não tinha condições de pagar. A AACD me proporcionou essa oportunidade de oferecer o melhor tratamento para o meu filho!

Em apenas quatro meses, os ganhos foram enormes. O Lucca não engatinhava e não segurava o pescoço, mas, de repente, ele já até conseguia dar tchau! Ele não aceitava toque, e a Terapia Sensorial ajudou muito nesse quesito. Ver o Lucca conseguindo tantos avanços tem sido as experiências mais lindas da minha vida!

Atualmente, o Lucca continua fazendo tratamento na AACD e já conquistou mais avanços. Começou a usar uma cadeira de rodas para assistência e já conseguiu dar seus primeiros passos. Sua alimentação melhorou bastante, e embora ainda não fale muito, a sua comunicação está muito melhor!

Na AACD, descobri que ele tem uma paralisia cerebral leve, e recentemente descobrimos que ele também tem autismo, e estamos juntos nessa jornada, lutando cada dia mais para oferecer mais qualidade de vida para ele

Nunca imaginei que teria um filho com deficiência e que seríamos pacientes da AACD. Sempre fui doadora da Instituição, e hoje sou parte dela. Sou muito grata por isso!

Além do Lucca, a sua doação pode modificar a vida de outros pacientes da AACD

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