Nos anos de 1950 – quando o Brasil vivia um surto de poliomielite, cuja principal sequela é a paralisia motora – não havia estabelecimentos de saúde especializados para tratar crianças com deficiência. Dessa carência surgiu a AACD, uma instituição sem fins lucrativos, que acaba de investir R$ 100 milhões para expansão de seu hospital especializado em ortopedia, em São Paulo. O hospital ampliado terá, a partir de agosto deste ano, a capacidade para realizar 9,8 mil cirurgias, por ano, um aumento de 40% em relação ao volume atual.

Do total de cirurgias, 80% são realizadas por pacientes com convênio médico ou particular e os demais 20% da rede pública. Essa distribuição desigual tem seu propósito. A receita obtida com as cirurgias pagas pelas operadoras de plano de saúde é que subsidia os outros tratamentos ortopédicos, como fisioterapias, destinados a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). São cerca de 800 mil atendimentos, por ano, sendo que 80% vêm da rede pública e 20% de planos de saúde ou particular.

Clique aqui e leia a matéria completa.

Clique aqui e tenha acesso a matéria exclusiva para assinantes.